Quantos de nós desejaríamos um lugar no inferno para que outra pessoa pudesse ter um lugar no céu?
Isso é o que Paulo estava dizendo quando falou de seu amor e paixão por aqueles que não conheciam o Senhor, escrevendo: “tenho grande tristeza e constante angústia em meu coração. Pois eu até desejaria ser amaldiçoado e separado de Cristo por amor de meus irmãos, os de minha raça” (Romanos 9:2-3).
Paulo estava dizendo, em essência: “Se fosse possível, eu desistiria de minha esperança de vida eterna para que outros que não sabem pudessem vir à fé.”
É uma declaração incrível.
A propósito, Paulo não é o único sobre quem lemos nas Escrituras que tinha esse tipo de encargo. Moisés tinha o mesmo tipo de coração. O coração de um intercessor. Quando ele desceu do Monte Sinai após receber os mandamentos de Deus, ele encontrou o povo dançando e adorando a imagem de um bezerro de ouro.
Quando ele percebeu que Deus estava pronto para julgá-los, ele fez uma declaração que não tinha paralelo na Bíblia, exceto, talvez, a declaração de Paulo. Ele disse: “Ah, que grande pecado cometeu este povo! Fizeram para si um deus de ouro. Mas agora, eu te rogo, perdoa-lhes o pecado” Nesse ponto da língua original, há uma longa pausa, como se ele estivesse pensando em todas as implicações do que estava por vir: “se não, risca-me do teu livro que escreveste” (Êxodo 32:31-32).
Aqui estava um homem parado na berlinda. Hoje Deus ainda procura por pessoas que se disponham a ficar na beira do precipício como Moisés, como Paulo, com um fardo dado por Deus para aqueles que não O conhecem.
Amém!