Na realidade, a história de Jesus não é uma história de trapos em riquezas; é uma história de riquezas em trapos. É uma história de deixar a glória do Céu para este planeta. Jesus poderia ter nascido na mansão mais elegante da mais bela avenida de Roma. Ele poderia ter tido pais aristocráticos que se gabavam de seu pedigree. Ele poderia ter tido as melhores roupas dos lugares mais exclusivos. Ele poderia ter tido legiões de anjos como um exército de servos para responder a cada capricho seu. Mas ele não tinha nada disso. Em vez disso, Jesus se humilhou.

Lemos em II Coríntios 8:9 “Pois vocês conhecem a graça de nosso Senhor Jesus Cristo que, sendo rico, se fez pobre por amor de vocês, para que por meio de sua pobreza vocês se tornassem ricos.” Deus veio ao mundo. Ele era como qualquer outro bebê que precisava ser embalado, alimentado, e protegido. O Criador do universo nasceu em um estábulo de Belém.

Como tudo na história do Natal, nós romantizamos esse aspecto dela. Acho que, em muitos aspectos, perdemos seu significado cru e poderoso. Este estábulo ou celeiro (talvez até caverna) onde Cristo nasceu era frio e úmido. Também tinha seu cheiro natural. O Deus encarnado nasceu no chão de uma estrebaria. Nosso Salvador não veio como um monarca envolto em ouro e seda, mas como um bebê envolto em panos simples.

Jesus passou de soberano para servo. Ele foi da glória de Deus para um estábulo cheio de animais. Já foi dito que a história balançou na dobradiça da porta de um estábulo em Belém.

Pense no que Jesus nos deixou. Jesus tomou seu lugar em uma manjedoura para podermos ter um lar no Céu.

Amém!