Em Atos 26, encontramos Paulo compartilhando o evangelho com o rei Herodes Agripa e com outros. Encontramos também alguns princípios de que podemos lançar mão quando compartilharmos a nossa fé:

Em primeiro lugar, devemos encontrar pontos em comum com o ouvinte e erguer uma ponte com ele. Paulo começou sua defesa dizendo: “Rei Agripa, considero-me feliz por poder estar hoje em sua presença, para fazer a minha defesa contra todas as acusações dos judeus, e especialmente porque estás bem familiarizado com todos os costumes e controvérsias deles. Portanto, peço que me ouças pacientemente” (versículos 2 e 3).

Isso não era bajulação da parte de Paulo. Ele estava dizendo a verdade. Agripa vivia imerso nas maneiras judaicas. Sabia tudo da cultura e costumes judaicos. Ele ergueu uma ponte. Foi respeitoso.

Em segundo lugar, usar o testemunho pessoal. Paulo contou a Agripa como se tornara seguidor de Cristo. Contou a sua história pessoal.

Há poder em nossa própria história, seja ela dramática ou não. Não enfeite nem exagere o passado. A exatidão e a veracidade são importantes.

Não se gabe daquilo de que você abriu mão por Deus, e sim daquilo de que Deus abriu mão por você.

Por fim, fazer de Deus o foco. Não é você, é Ele. Conte sua história apenas para levar até a d’Ele. Seu testemunho é uma ponte, não o ponto de chegada. O ponto de chegada é Jesus e Sua história.

Quando compartilhamos, precisamos orar para que Deus abra espiritualmente os olhos das pessoas. Não há nada que possamos dizer que faça uma pessoa crer. A conversão é um mistério e obra do Espírito Santo.

Não entendo por que Deus use alguém como eu ou você para expressar a Sua mensagem. Mas o Espírito Santo pode fazer a pessoa entrar em sintonia com a mensagem, se tivermos a mera ousadia de compartilhá-la.

Antes de falar ouça o que Deus está te falando pra entregar a mensagem.

Aleluia!