Quando o Filho de Deus nasceu em uma manjedoura em Belém, um grupo improvável foi o primeiro a ouvir a notícia. Se dependesse de mim, eu teria escolhido enviar um anjo para a corte de César Augusto. “Você se considera o salvador do mundo, César? Bem, veja isso. O verdadeiro Salvador do mundo nasceu!”

Ou, o anjo poderia ter aparecido ao sumo sacerdote, aos escribas e estudiosos e anunciado a notícia de que o Salvador havia nascido.

Em vez disso, Deus escolheu entregar a Sua mensagem aos pastores que “estavam nos campos próximos e durante a noite tomavam conta dos seus rebanhos” (Lucas 2:8). Ser pastor naquela cultura era estar em uma posição inferior. Os pastores eram desprezados – tanto que o testemunho de um pastor não era permitido em um tribunal.

Os pastores basicamente faziam o trabalho que ninguém mais queria fazer. Eles tinham sujeira embaixo das unhas e trabalhavam duro. E provavelmente se identificaram com as circunstâncias humildes nas quais Jesus nasceu. Como se Deus estivesse falando a língua deles.

Este se tornou o “modus operandi” de Cristo em todo o Seu ministério. Ele sempre foi aos rejeitados, aos feridos e às pessoas comuns. Ele foi a pessoas como a mulher do poço que havia sido marginalizada por seus múltiplos casamentos e divórcios, ou como o coletor de impostos Zaqueu, que foi tido por seus companheiros judeus como traidor. Nosso Senhor sempre teve tempo para pessoas assim. Ele foi descrito como o amigo dos pecadores.

Do mesmo modo, aqueles pastores humildes e desprezados foram visitados pelo Senhor.

Aleluia!