Muitos de nós podemos aceitar a ideia de sofrimento em geral, principalmente quando se trata da consequência de um mau comportamento. Não temos problemas com isso.

O que temos problema é quando coisas ruins acontecem a pessoas boas. Não é o sofrimento que nos incomoda; é o sofrimento não merecido.

Jó não fizera nada de errado; ele fazia o que era certo. De fato, ele estava indo tão bem espiritualmente que Deus realmente estava se gabando dele no céu. Então, um dia, sem aviso, tudo entrou em colapso. O problema para o pobre Jó era que ele nunca havia lido o livro de Jó. Ele viveu em tempo real. Tudo o que sabia é que acordou um belo dia, acontecendo tudo de ruim que poderia lhe acontecer – e então, lhe sobreveio uma sequência de coisas ainda mais ruins.

Às vezes, Deus usa o pior para realizar o melhor. É exatamente aí que devemos confiar n’Ele. Quando a pior coisa imaginável aconteceu a Jó, ele caiu de joelhos e disse: “Saí nu do ventre da minha mãe, e nu partirei. O Senhor o deu, o Senhor o levou; louvado seja o nome do Senhor” (Jó 1:21).

Admiramos isso e temos que admirar muito mesmo. Se você tiver fé, a sua fé ficará mais forte quando as coisas ficarem mais difíceis. Se a sua fé não ficar mais forte, eu me pergunto: que tipo de fé você tem? Uma fé que não pode ser testada, é uma fé que não pode ser confiável. Se a sua fé não pode sobreviver à adversidade, a sua fé então não é real. É através da adversidade, que a verdadeira fé, a fé real se fortalece.

Jó mostrou que ele realmente era tudo o que Deus disse que ele era: um homem íntegro, um homem de quem Deus se gabava. Quando as piores coisas aconteceram, ele ficou de pé.

Aleluia!