Uma passagem das Escrituras preferida por muitos de nós é o Salmo 23, que começa: “O SENHOR é o meu pastor; de nada terei falta. Em verdes pastagens me faz repousar e me conduz a águas tranquilas; restaura-me o vigor” (versículos 1-3).
Amamos isso. É uma imagem tão bela, de nós como ovelhas sendo conduzidas por nosso Pastor.

Mas não é elogio Deus comparar-nos com ovelhas. As ovelhas são uns dos animais mais indefesos na face da terra. Se Deus nos houvesse comparado a golfinhos, teria sido ótimo. Os golfinhos são superinteligentes. Se Deus nos houvesse comparado a cães, mesmo isso teria sido um elogio. Mas Deus no comparou a ovelhas.

Ovelhas são ingênuas. Elas tendem a seguir o rebanho. Não têm mecanismo de defesa. Não sabem nem fugir de um predador. Ovelha é basicamente pernil de carneiro em modo de espera: só falta o acompanhamento. É garantido. As ovelhas precisam de seu pastor. Se o pastor não vier em socorro delas, estão mortas. Somos assim também.

Amamos ler que o SENHOR é nosso Pastor e que Ele nos faz repousar em verdes pastagens e nos conduz a águas tranquilas. Mas o Salmo 23:4 prossegue dizendo: “Mesmo quando eu andar por um vale de trevas e morte, não temerei perigo algum, pois tu estás comigo; a tua vara e o teu cajado me protegem.”

Amamos as verdes pastagens e as águas tranquilas, mas não gostamos dos vales — especialmente se a palavra “morte” vier colada neles. No entanto, como Davi apontou, o SENHOR é o Pastor que estava com ele. E também é o Pastor que está conosco.
Não importa o que acontecer, o nosso Pastor é suficiente em tudo pra nós.

Amém!