A Bíblia está cheia de histórias de pessoas que começaram bem, mas terminaram muito mal, como o rei Saul e Sansão, por exemplo. Também há aqueles que começaram mais ou menos, mas terminaram muito bem.

Lembremos de Nicodemos, sobre o qual podemos ler em João 3. Era apenas um homem vindo falar com Jesus numa certa noite, trazendo algumas perguntas. Não há indicação de que ele fosse crente naquele momento. Mas, no final da narrativa do Evangelho, depois que Cristo foi crucificado, ele se manifestou publicamente, com José de Arimateia, e pediu pelo corpo de Jesus, para lhe dar um funeral adequado. Sim, Nicodemos, o Fariseu. Talvez não tenha começado bem, mas terminou muito bem.

O mesmo pode ser dito sobre Ester. Podemos questionar se Ester deveria ter ocultado o fato de ser judia, quando foi escolhida para ser a nova rainha do Rei Xerxes. Mas se o rei soubesse que ela era judia, talvez nunca tivesse se casado com ela.

E se não tivesse se casado com Ester, talvez ela não alcançasse uma posição que lhe permitisse ser usada por Deus para salvar Israel. Assim, mesmo que Ester tenha cometido um erro no início, mesmo que tenha posto em risco a salvação dos judeus e não tenha começado tão bem, ela terminou muito bem.

Pode ser que você tenha cometido alguns erros na vida, tenha comprometido algumas decisões e tenha feito algumas coisas que não deveriam ter sido feitas. Então, você acredita que a sorte esteja lançada e o resultado esteja definido, mas isso não é verdade.

Você ainda pode mudar. Se você cometeu um erro – ou melhor, se você pecou, você pode se arrepender.

Salomão, o homem mais sábio que já existiu (fora Jesus, Filho de Deus), escreveu: *“O fim das coisas é melhor do que o seu início, e o paciente é melhor que o orgulhoso”* (Eclesiastes 7:8).

Não é como se começa que importa. É como se termina!

Amém!