Deitar-me faz em verdes pastos, guia-me mansamente a águas tranquilas. (Salmo 23:2)
No verso do 2, do Salmo 23, o salmista nos leva a uma viagem às campinas de Israel nos seus primeiros séculos enquanto nação, onde podemos vislumbrar um pastor que, pacificamente, apascenta o seu rebanho de ovelhas, tendo cuidado com todas elas. E é exatamente essa a ideia que o salmista Davi quis imprimir nesse versículo 2, ou seja, ele nos leva a confiar que o Bom Pastor está zelando pelo seu rebanho; ora dando descanso e suprimentos, ora guiando-o por caminhos aprazíveis.
Jesus, no Evangelho de João, capítulo 10 – verso 9, nos diz assim: “Eu sou a porta (para o aprisco); se alguém entrar por mim, salvar-se-á, e entrará, e sairá, e achará pastagens”. Essa passagem não se refere apenas ao alimento natural diário – ainda que a Bíblia nos garanta que o justo jamais sentirá falta desse citado alimento (Salmo 37:25) – mas, principalmente, ao alimento espiritual que, conforme o próprio Cristo nos garante, quem comer da sua carne e beber do seu sangue terá a vida eterna (João 6:54).
Ademais, àqueles que elegem ao Senhor como seu Pastor, resta a certeza que esse Bom Pastor o guiará pelo caminho perfeito (Salmo 18:30), onde o final dele são de “delícias, veredas de paz e vida” (Provérbios 3:17,18). Resta também a promessa de que estão sendo guiados a “águas tranquilas”, onde “…Deus limpará de seus olhos toda lágrima, e não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor, porque já as primeiras coisas são passadas.” (Apocalipse 21:4).
Portanto sejamos “…firmes e constantes, sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que o nosso trabalho não é vão no Senhor.” (1 Coríntios 15:58) e entreguemos nosso caminho a Ele e Nele confiemos, pois, os que assim se deleitam, têm a certeza de que o Bom Pastor tudo fará. (Salmo 37:5).
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