“Tenho, porém, contra ti que deixaste o teu primeiro amor.” — Apocalipse 2:4

Este versículo faz parte da carta que Jesus envia à igreja em Éfeso, uma comunidade conhecida por sua doutrina firme, zelo e resistência contra o mal. Contudo, mesmo com tantas qualidades, o Senhor traz uma séria repreensão: eles haviam deixado o primeiro amor.

O que é esse “primeiro amor”? É aquele fervor inicial, o desejo intenso de agradar a Deus e de estar na Sua presença. É quando o coração se enche de alegria simplesmente por ser chamado filho de Deus. Não se trata apenas de uma emoção, mas de uma entrega completa e sincera.

Com o tempo, muitos cristãos, assim como a igreja de Éfeso, podem cair no erro de trocar a intimidade por ativismo. Continuam fazendo a obra, combatendo heresias, participando de ministérios, mas o coração já não arde mais como antes. A rotina substitui a devoção e o relacionamento com Deus esfria.

Jesus, ao confrontar essa igreja, não a abandona, mas a convida ao arrependimento e à restauração: “Lembra-te, pois, de onde caíste, e arrepende-te, e pratica as primeiras obras” (Ap 2:5).

Este chamado é atual. Muitos hoje vivem uma fé mecânica, marcada por obrigações religiosas, mas vazia de amor genuíno. Voltar ao primeiro amor é redescobrir a beleza da simplicidade na relação com Cristo. É colocar novamente Jesus como o centro da vida pessoal, das decisões diárias, dos sonhos e planos.

Hoje, o Espírito Santo nos convida: volte. Lembre-se de onde caiu. Arrependa-se e permita que Ele reacenda essa chama no seu coração. O primeiro amor não precisa ser uma lembrança distante, mas uma experiência presente e contínua.

Adesa – Um Projeto de Vida