Ainda que eu andasse pelo vale da sombra da morte, não temeria mal algum, porque tu estás comigo; a tua vara e o teu cajado me consolam. (Salmo 23:4)
Ao meditarmos nesse verso 4, geralmente, a primeira coisa que salta “aos nossos olhos” é a imagem do vale da sombra da morte e, raramente, nos atentamos para uma das informações mais importante nesse verso, que é o fato de que o Senhor está conosco. Não que a meditação sobre o vale deva ser ignorada, pois ela nos mostra que nem sempre estaremos no alto das colinas de verdes pastos (Salmo 23:2), mas que em alguns momentos também haverá situações difíceis pelas quais teremos que atravessar.
Geograficamente falando, o vale é a parte baixa de uma região montanhosa; uma depressão geográfica, de uma área cercada por montanhas. O vale é biblicamente lembrado como um local de guerra, batalhas e mortes (Ezequiel 37). O salmista Davi, que era acostumado a passar muitas vezes por esse vale de luta, nos leva a refletir sobre as intempéries da vida que todos nós estamos sujeitos, onde temos que ser resilientes e confiantes, pois podemos todas as coisas em Cristo que nos fortalece (Filipenses 4:13).
Quanto a presença do Bom Pastor mesmo em meio às adversidades, o teólogo batista John Piper orienta que:
“…Quando o salmista diz: ‘Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte, não temerei mal algum, porque tu estás comigo’, ele está falando sobre a proximidade e a presença de Deus. E isso é suficiente.”
A presença de Deus é suficiente, essa deve ser a “máxima” de todo Cristão, pois o poder de Deus se aperfeiçoa em nossa fraqueza (2 Coríntios 12:9).
Por fim, estejamos convictos de que o Bom Pastor estará nos guiando e consolando, pois não há vale suficientemente perigoso que Ele não possa nos guiar. Não há o que temer, Deus está no controle! Em segurança atravessaremos o vale das sombras rumo à maravilhosa luz.
ADESA, um projeto de vida.